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azedado

A forma azedadopode ser [masculino singular particípio passado de azedarazedar] ou [adjectivoadjetivo].

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azedadoazedado
( a·ze·da·do

a·ze·da·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se tornou azedo.

2. [Figurado] [Figurado] Excitado, irritado.

azedarazedar
( a·ze·dar

a·ze·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Tornar ou ficar com sabor azedo, geralmente após fermentação (ex.: o calor pode azedar a feijoada; o leite azedou).

2. [Figurado] [Figurado] Deixar ou ficar tenso, desagradável, difícil (ex.: o assunto acabou por azedar a relação entre colegas; a discussão depressa azedou).


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. [Figurado] [Figurado] Deixar ou ficar irritado, de mau humor ou com azedume (ex.: o comentário azedou a moça; ele azedou quando descobriu a verdade; azedou-se comigo porquê?). = AGASTAR, ENERVAR, INDIGNAR

etimologiaOrigem etimológica:azedo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "azedado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.