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Toalha

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toalhatoalha
( to·a·lha

to·a·lha

)


nome feminino

1. Peça de tecido, geralmente felpudo e absorvente, para limpar e enxugar a cara, as mãos ou o corpo (ex.: toalha de bidé; toalha de rosto).

2. Peça de tecido, geralmente de linho ou de algodão, que se estende sobre a mesa em que se come.

3. [Religião] [Religião] Peça de tecido com rendas ou folhos para cobrir o altar.

4. [Religião católica] [Religião católica] Peça de tecido análoga que se põe diante dos fiéis que tomam a comunhão.

5. [Vestuário] [Vestuário] Tecido que as freiras trazem na cabeça. = TOALHINHA, SOBREVIRTUDE

6. O que tem a forma ou a aparência de toalha.


toalha de água

Grande extensão de água tranquila.

Água que cai numa cascata quando a queda tem bastante largura.

etimologiaOrigem etimológica:provençal toalha, do frâncico thwahlja.
ToalhaToalha

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Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




Procuro uma expressão que designe um local com múltiplas actividades (loja, museu, biblioteca, restaurante, etc; mecânica, pintura, manutenção, parqueamento, etc. de barcos) relacionadas com o mar. Pensei nas expressões complexo náutico, centro náutico, complexo naval e centro naval. Poderão elucidar-me qual o significado, etimologia e distinção dos termos náutico e naval? E qual a distinção, significado, etimologia e sinónimos dos termos centro e complexo, na acepção pretendida? Poderão ainda sugerir a designação mais própria para um local daquele género?
Ambos os adjectivos que refere podem ser utilizados para referir realidades que estejam relacionadas, não directamente com o mar (para tal existem os adjectivos marinho ou marítimo), mas com a navegação. O adjectivo náutico deriva do latim nauticus e naval do latim navalis. São palavras sinónimas: ambas se referem a tudo que o que está relacionado com a navegação, apesar de naval se referir especificamente numa das suas acepções à marinha de guerra. Nos contextos que refere, podem ser usadas quase indistintamente, apesar de o termo naval poder induzir em erro, pois é possível que tenha como referente imediato a marinha de guerra e não qualquer tipo de navegação.

Um centro (do latim centrum) pode ser um local onde se encontram actividades do mesmo género, tendo como sinónimos núcleo e agrupamento; complexo (do latim complexus) pode ser um conjunto de construções ou edifícios que estão coordenados entre si.

Pelo que foi exposto, parece-nos que a melhor solução será centro náutico, uma vez que se pretende focalizar sobretudo o facto de ser um local que engloba diversas actividades relacionadas com a navegação e com embarcações.