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Terminara

Será que queria dizer terminará?

A forma Terminarapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de terminarterminar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de terminarterminar].

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terminarterminar
( ter·mi·nar

ter·mi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr termo a; não continuar. = FINDAR, REMATAR

2. Considerar que chegou ao fim ou que está pronto. = CONCLUIR

3. Ficar em determinado estado, condição ou posição.

4. Ter como resultado ou efeito (ex.: aquilo terminou em confusão). = RESULTAR

5. Colocar os limites em. = DELIMITAR, DEMARCAR


verbo intransitivo

6. Chegar ao fim; não ter continuação.

7. Ter fim.


verbo transitivo e intransitivo

8. Pôr fim a uma relação amorosa. = ROMPER


verbo auxiliar

9. Usa-se seguido das preposições de ou por e infinitivo, para indicar conclusão (ex.: terminei de ler, terminaram de falar; terminou por confessar).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ACABAR
sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: COMEÇAR, INICIAR, PRINCIPIAR

etimologiaOrigem etimológica:latim termino, -are, delimitar, limitar, separar, fixar, terminar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Terminara" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.