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Reináreis

Será que queria dizer reinareis?

A forma Reináreisé [segunda pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de reinarreinar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
reinarreinar
( rei·nar

rei·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser rei ou rainha.

2. Ter poder de governo. = GOVERNAR, IMPERAR

3. Estar em vigor.

4. Ter peso ou importância. = DOMINAR, PREPONDERAR

5. Multiplicar-se ou espalhar-se por reprodução (ex.: a epidemia reinava). = ALASTRAR, GRASSAR, PROPAGAR-SE

6. [Informal] [Informal] Ocupar o tempo com distracção ou diversão. = BRINCAR

7. [Portugal: Madeira, Brasil: Sul] [Brasil: Sul, Portugal: Madeira] Ficar zangado ou manifestar zanga. = EMBRAVECER, ENFURECER, ESBRAVEJAR, RAIVAR


verbo transitivo e intransitivo

8. [Informal] [Informal] Dizer algo com intenção de brincadeira ou de troça (ex.: não levem a mal, ele está só a reinar; o avô estava a reinar com os netos). = GRACEJAR

etimologiaOrigem etimológica:latim regno, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Reináreis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.