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Bilharde

A forma Bilhardepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de bilhardarbilhardar], [terceira pessoa singular do imperativo de bilhardarbilhardar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de bilhardarbilhardar].

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bilhardarbilhardar
( bi·lhar·dar

bi·lhar·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. [Jogos] [Jogos] Jogar a bilharda.

2. [Jogos] [Jogos] Tocar duas vezes a bola com o taco ou em duas bolas ao mesmo tempo quando estão juntas, no jogo do bilhar.

3. [Informal] [Informal] Levar vida de ociosidade. = MANDRIAR, VADIAR

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Falar da vida alheia, promovendo intrigas e boatos. = BISBILHOTAR, COSCUVILHAR, MEXERICAR

etimologiaOrigem etimológica:bilhar + -ar.

BilhardeBilharde


Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).