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satélites

A forma satélitesé [masculino plural de satélitesatélite].

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satélitesatélite
( sa·té·li·te

sa·té·li·te

)


nome masculino

1. [Astronomia] [Astronomia] Corpo celeste considerado secundário que gira à roda de outro, geralmente um planeta, considerado principal.

2. [Astronáutica] [Astronáutica] O mesmo que satélite artificial (ex.: satélite meteorológico).

3. Nação ou território ligado a uma comunidade geográfica e política.

4. [Por extensão] [Por extensão] Pessoa que obedece cegamente às vontades de outro ou que o acompanha constantemente.

5. Prosélito.

6. Amigo inseparável.

7. [Brasil] [Brasil] [Mineralogia] [Mineralogia] Mineral que aparece nas proximidades do diamante.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

8. Que depende de outro (ex.: empresa satélite).

9. [Anatomia] [Anatomia] Diz-se dos nervos e veias que seguem um trajecto quase paralelo ao das artérias.


satélite artificial

[Astronáutica] [Astronáutica]  Engenho colocado na órbita de corpo celeste, geralmente um planeta ou um satélite natural, destinado a telecomunicações, a recolha de informação ou à investigação científica.

satélite natural

[Astronomia] [Astronomia]  Planeta secundário que gira à roda de um planeta principal (ex.: a Lua é o satélite natural da Terra). = LUA

etimologiaOrigem etimológica:latim satelles, -itis, guarda de um príncipe, escolta, companheiro.

satélitessatélites

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.