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príncipe

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príncipepríncipe
( prín·ci·pe

prín·ci·pe

)


nome masculino

1. Filho ou membro de família reinante.

2. Chefe de principado.

3. [Por extensão] [Por extensão] Qualquer soberano de uma casa reinante.

4. Título que em alguns países assume o consorte da rainha.

5. Título de nobreza em alguns países.

6. O primeiro em mérito ou em talento.

7. [Portugal: Norte] [Portugal: Norte] Cerveja de pressão servida em copo alto e fino, de cerca de 300 mililitros de capacidade.

8. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Pyrocephalus rubinus) da família dos tiranídeos. = CAÇA-MOSCAS-CARDEAL


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

9. Diz-se da primeira edição de uma obra. = PRÍNCEPS


como um príncipe

À maneira de príncipe, de modo principesco, esplendidamente, magnificamente.

príncipes da Igreja

Os cardeais, os bispos.

etimologiaOrigem etimológica:latim princeps, -cipitis, o primeiro.

Auxiliares de tradução

Traduzir "príncipe" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.