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procederes

A forma procederespode ser [masculino plural de procederproceder], [segunda pessoa singular do futuro do conjuntivo de procederproceder] ou [segunda pessoa singular infinitivo flexionado de procederproceder].

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procederproceder
|ê| |ê|
( pro·ce·der

pro·ce·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ser oriundo de; ter origem em. = DERIVAR, ORIGINAR-SE, PROVIR

2. Ser descendente de (ex.: procede de famílias aristocratas). = DESCENDER, PROVIR

3. Pôr em prática determinada acção ou tarefa (ex.: vamos proceder ao desembarque). = EXECUTAR, FAZER, REALIZAR

4. Principiar a fazer alguma coisa e continuá-la (ex.: procedeu ao levantamento do auto).

5. Ter justificação ou razão de ser.

6. Instaurar processo, entregar à justiça.


verbo intransitivo

7. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE, CONDUZIR-SE

8. Continuar, prosseguir.


nome masculino

9. Modo de actuar ou de se comportar. = COMPORTAMENTO, PROCEDIMENTO

etimologiaOrigem etimológica:latim procedo, -ere, ir para diante, avançar, marchar.

procederesprocederes

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.