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esquisito

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esquisitoesquisito
( es·qui·si·to

es·qui·si·to

)


adjectivoadjetivo

1. [Pouco usado] [Pouco usado] Que tem requinte, muita qualidade ou que é bem acabado (ex.: esquisita elegância). = DELICADO, REFINADO, REQUINTADOGROSSEIRO, TOSCO

2. [Pouco usado] [Pouco usado] Que não se encontra com facilidade. = INVULGAR, PRECIOSO, RAROCOMUM, ORDINÁRIO, TRIVIAL, USUAL, VULGAR

3. Que se destaca da maioria; que não é vulgar. = EXCÊNTRICO, EXTRAVAGANTE, SINGULAR

4. Que desperta estranheza ou que é difícil de explicar (ex.: ouviu uns sons esquisitos; sensação esquisita). = ESTRANHO, BIZARRO

5. Que tem aparência estranha ou desagradável (ex.: animal esquisito).

6. Que é difícil de satisfazer ou que tem caprichos (ex.: ele é muito esquisito com a comida). = CAPRICHOSO, IMPERTINENTE


nome masculino

7. [Brasil] [Brasil] Lugar deserto. = ERMO

8. [Brasil] [Brasil] Caminho difícil ou pedregoso.

etimologiaOrigem etimológica:latim exquisitus, -a, -um, escolhido, apurado, distinto, elegante, requintado.
Confrontar: esquisto.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.