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esquisito

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esquisitoesquisito
( es·qui·si·to

es·qui·si·to

)


adjectivoadjetivo

1. [Pouco usado] [Pouco usado] Que tem requinte, muita qualidade ou que é bem acabado (ex.: esquisita elegância). = DELICADO, REFINADO, REQUINTADOGROSSEIRO, TOSCO

2. [Pouco usado] [Pouco usado] Que não se encontra com facilidade. = INVULGAR, PRECIOSO, RAROCOMUM, ORDINÁRIO, TRIVIAL, USUAL, VULGAR

3. Que se destaca da maioria; que não é vulgar. = EXCÊNTRICO, EXTRAVAGANTE, SINGULAR

4. Que desperta estranheza ou que é difícil de explicar (ex.: ouviu uns sons esquisitos; sensação esquisita). = ESTRANHO, BIZARRO

5. Que tem aparência estranha ou desagradável (ex.: animal esquisito).

6. Que é difícil de satisfazer ou que tem caprichos (ex.: ele é muito esquisito com a comida). = CAPRICHOSO, IMPERTINENTE


nome masculino

7. [Brasil] [Brasil] Lugar deserto. = ERMO

8. [Brasil] [Brasil] Caminho difícil ou pedregoso.

etimologiaOrigem etimológica:latim exquisitus, -a, -um, escolhido, apurado, distinto, elegante, requintado.
Confrontar: esquisto.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Como não encontrei no dicionário a palavra campi, solicito que me seja informado se ela existe, qual a sua origem e significado, bem como em que campo, ou situação, é utilizada.
Campi é o plural de campus, palavra latina usada sobretudo nos meios universitários para designar a área que compreende os terrenos e os edifícios de uma universidade. Veja-se o seguinte exemplo: “O tráfego entre os dois campi da Universidade do Minho, um em Braga e outro em Guimarães, é intenso.”

Por serem latinismos, aconselha-se o uso de itálico aquando da escrita de campus e de campi, para destacar que são palavras não portuguesas (conselho que se aplica aos estrangeirismos em geral).