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enucleado

A forma enucleadopode ser [masculino singular particípio passado de enuclearenuclear] ou [adjectivoadjetivo].

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enucleadoenucleado
( e·nu·cle·a·do

e·nu·cle·a·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se enucleou.

2. Destituído de núcleo (ex.: célula enucleada). = ANUCLEADONUCLEADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de enuclear.
enuclearenuclear
( e·nu·cle·ar

e·nu·cle·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar o caroço a.

2. Retirar o núcleo de algo.

3. [Medicina] [Medicina] Fazer a extirpação do núcleo de um tumor.

4. [Figurado] [Figurado] Tornar claro ou mais fácil de compreender. = ELUCIDAR, ESCLARECER, EXPLICAR

etimologiaOrigem etimológica:latim enucleo, -are, tirar o caroço a, estudar, examinar, explicar.

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).