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entoarmos

A forma entoarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de entoarentoar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de entoarentoar].

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entoarentoar
( en·to·ar

en·to·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Começar a cantar (para que os outros continuem no mesmo tom).

2. [Figurado] [Figurado] Encaminhar, dirigir.


verbo intransitivo

3. Seguir a entoação (de outrem).

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Diz-se do furão que, entrando na lura ou cova de um coelho, não sai de lá.

5. Alapar-se.

6. Parar assustado.

7. Embaçar; entupir.

etimologiaOrigem etimológica: latim intono, -are, trovejar, fazer ruído, ressoar, retumbar.
entoarmosentoarmos

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Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.