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tom

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tomtom


nome masculino

1. Cada uma das diferenças que se notam nas vozes ou nos sons.

2. Modo de falar.

3. [Figurado] [Figurado] Força, vigor.

4. Jaez, laia.

5. Semelhança, visos.

6. Teor, sentido.

7. Moda.

8. [Botânica] [Botânica] Funcho-de-porco, brinça.

9. [Música] [Música] Intervalo entre duas notas da escala, como de dó a ré, excepto de mi para fá e de si para dó.

10. Gama que se adapta para a composição de um trecho e cujo nome deriva da nota por que essa gama é começada.

11. [Pintura] [Pintura] Maior ou menor vigor de colorido; maior ou menor intensidade das tintas.

12. Cor predominante.


dar o tom

Servir de exemplo, de modelo.

dar-se tom

Tomar ares de importância.

sem tom nem som

Sem nexo. = DESPROPOSITADAMENTE, DISPARATADAMENTE

A torto e a direito. = DESORDENADAMENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim tonus, -i, do grego tónos, -ou, o que faz esticar ou pode ser esticado, corda.

Auxiliares de tradução

Traduzir "tom" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.