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endereçaste

A forma endereçasteé [segunda pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de endereçarendereçar].

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endereçarendereçar
( en·de·re·çar

en·de·re·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Enviar correspondência ou mensagem a um destinatário (ex.: endereçou a reclamação ao gerente; enderecei-me a todos os interessados). = DIRIGIR, REMETER

2. Aproximar-se de alguém emitindo palavras ou gestos (ex.: não lhe endereçou palavra; endereçaram-se a um transeunte para pedir informações). = DIRIGIR


verbo transitivo

3. Pôr endereço em (ex.: endereçar o envelope). = SOBRESCRITAR

4. [Informática] [Informática] Atribuir uma localização codificada numa memória electrónica (ex.: endereçar uma informação).


verbo pronominal

5. Deslocar-se para determinado local ou numa direcção. = DIRIGIR-SE, ENCAMINHAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *indirectiare, do latim directus, -a, -um, particípio passado de dirigo, -ere, pôr em linha recta, alinhar, dirigir.

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.