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encharcados

A forma encharcadospode ser [masculino plural de encharcadoencharcado] ou [masculino plural particípio passado de encharcarencharcar].

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encharcarencharcar
( en·char·car

en·char·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Alagar.

2. Inundar.

3. Molhar muito.


verbo pronominal

4. Ficar alagado.

5. Ficar muito molhado.

6. Represar-se; não correr; estagnar.

7. [Figurado] [Figurado] Engolfar-se.

8. Beber em excesso.

etimologiaOrigem etimológica:en- + charco + -ar.

encharcadoencharcado
( en·char·ca·do

en·char·ca·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se molhou ou ficou cheio de água (ex.: pôs a camisa encharcada a secar). = ENSOPADO, MOLHADO

2. Que se transformou em charco.

3. [Figurado] [Figurado] Que está repleto de algo (ex.: estava encharcado de sentimentos contraditórios).

4. [Figurado] [Figurado] Que se embriagou. = BÊBEDO, ÉBRIO, EMBRIAGADOSÓBRIO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de encharcar.

encharcadosencharcados

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).