PT
BR
Pesquisar
Definições



dirijo

A forma dirijoé [primeira pessoa singular do presente do indicativo de dirigirdirigir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
dirigirdirigir
( di·ri·gir

di·ri·gir

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter a direcção de.

2. Ter poderes ou responsabilidades de administração, de gestão. = ADMINISTRAR, GERIR, GOVERNAR, SUPERINTENDER

3. Orientar um grupo de pessoas. = REGER

4. Indicar um rumo ou uma direcção a. = DIRECCIONAR, ENCAMINHAR, GUIAR

5. Mover em determinado sentido ou direcção.

6. Volver, voltar.

7. Enviar algo a alguém. = ENDEREÇAR, REMETER


verbo transitivo e intransitivo

8. Estar ou ter capacidade para estar no comando de um veículo (ex.: dirigir um camião; aprendeu a dirigir). = CONDUZIR, GUIAR

9. [Brasil] [Brasil] Proceder à planificação e execução de um filme, de uma emissão de televisão ou de rádio.


verbo pronominal

10. Tomar ou seguir uma direcção. = ENCAMINHAR-SE, IR

11. Aproximar-se para dizer ou pedir algo (ex.: dirigiu-se a um polícia).

etimologiaOrigem etimológica:latim dirigo, -ere, pôr em linha recta, alinhar.

dirijodirijo

Auxiliares de tradução

Traduzir "dirijo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.