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pouso

A forma pousopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de pousarpousar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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pousopouso
( pou·so

pou·so

)


nome masculino

1. Lugar onde se pousa.

2. Mó inferior dos moinhos sobre que gira a galga.

3. [Náutica] [Náutica] Ancoradouro.

4. [Brasil] [Brasil] Lugar onde se pernoita.

5. Telheiro ou choça, à beira dos caminhos, para abrigo dos viandantes.

6. Rancho.

pousos


nome masculino plural

7. [Marinha] [Marinha] Descanso de madeira em que assenta a quilha do navio em construção.


tomar pouso

[Marinha] [Marinha]  Lançar ferro; ancorar.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: POISO

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de pousar.
pousarpousar
( pou·sar

pou·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr algo ou alguém num lugar (ex.: pousaram os copos na mesa; pousou a criança no sofá). = ASSENTAR, COLOCAR, DESCANSAR


verbo transitivo e intransitivo

2. Descer do ar para determinado lugar (ex.: o piloto pousou o helicóptero; o melro pousou no telhado; o avião pousou suavemente). = ATERRARDESCOLAR, LEVANTAR

3. Estar ou ficar durante algum tempo num lugar (ex.: o grupo pousa muito no bar da esquina; nem pousou porque teve de voltar a sair).


verbo intransitivo e pronominal

4. Colocar-se, estabelecer-se.

5. Empoleirar-se.

6. Estar assente.

7. Hospedar-se.

8. [Técnica] [Técnica] Alisar o carnaz das peles.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: POISAR

etimologiaOrigem etimológica: latim pauso, -are, cessar, parar.
iconeConfrontar: posar.
pousopouso

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).