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danemos

A forma danemospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de danardanar] ou [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de danardanar].

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danardanar
( da·nar

da·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Danificar, perverter, estragar.

2. Tornar hidrófobo.

3. [Pouco usado] [Pouco usado] Condenar ao inferno.


verbo transitivo e pronominal

4. [Figurado] [Figurado] Deixar ou ficar irritado ou zangado. = IRRITAR, ZANGAR


verbo pronominal

5. [Brasil] [Brasil] Ir-se embora.

6. [Brasil] [Brasil] Ir para. = DIRIGIR-SE


verbo auxiliar

7. [Brasil] [Brasil] Começar a.


dane-se

[Informal] [Informal] O mesmo que que se dane.

danou-se

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Expressão usada para indicar que algo correu mal ou que não tem solução.

[Brasil: Nordeste, Popular] [Brasil: Nordeste, Popular] Exprime espanto ou surpresa.

e danou-se

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo. = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRA

que se dane

[Informal] [Informal] Interjeição designativa de admiração, surpresa, indignação, desagrado, indiferença, raiva, etc.

etimologiaOrigem etimológica:latim damno, -are, danificar, condenar, censurar, julgar.

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Traduzir "danemos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).