PT
BR
Pesquisar
Definições



contraída

A forma contraídapode ser [feminino singular de contraídocontraído] ou [feminino singular particípio passado de contraircontrair].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
contraircontrair
|a-í| |a-í|
( con·tra·ir

con·tra·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Diminuir(-se) de tamanho ou volume. = APERTAR, ENCOLHER, ESTREITAR

2. [Medicina] [Medicina] Causar ou sofrer contracção.DESCONTRAIR, RELAXAR

3. [Gramática] [Gramática] Reduzir(-se) fonologicamente duas formas linguísticas (palavras ou sílabas) a uma só.


verbo transitivo

4. Realizar contrato, compromisso, matrimónio, etc.

5. [Figurado] [Figurado] Passar a ter. = ADQUIRIR

6. Assumir.

7. Ser afectado ou acometido por.

etimologiaOrigem etimológica: latim contraho, -ere, reunir, juntar, diminuir, apertar, causar.
contraídocontraído
( con·tra·í·do

con·tra·í·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se contraiu; que apresenta tensão muscular.DESCONTRAÍDO

2. Que está apertado, encolhido.

3. [Gramática] [Gramática] Que apresenta contracção.

4. [Figurado] [Figurado] Que está tenso ou nervoso.DESCONTRAÍDO

5. Que demonstra acanhamento, timidez.DESCONTRAÍDO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de contrair.
contraídacontraída

Auxiliares de tradução

Traduzir "contraída" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).