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contaminarem

A forma contaminarempode ser [terceira pessoa plural do futuro do conjuntivo de contaminarcontaminar] ou [terceira pessoa plural infinitivo flexionado de contaminarcontaminar].

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contaminarcontaminar
( con·ta·mi·nar

con·ta·mi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Transmitir ou apanhar infecção ou doença (ex.: adoeceu, mas não contaminou a família; não sabe como se contaminou). = CONTAGIAR, INFECTAR

2. Alterar ou alterar-se o que é puro ou respeitável, por contacto vil ou pestilento. = MANCHAR, POLUIR, SUJARPURIFICAR

3. Alterar ou alterar-se para um estado ética ou moralmente negativo. = CORROMPER, PERVERTER


verbo transitivo

4. Comunicar alguma doença, mal ou vício. = INFECCIONAR

etimologiaOrigem etimológica:latim contamino, -are, misturar, manchar pelo contacto, sujar, contagiar, corromper, alterar.

contaminaremcontaminarem

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Traduzir "contaminarem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).