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azarezitos

A forma azarezitosé [derivação masculino plural de azarazar].

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azar1azar1
( a·zar

a·zar

)


nome masculino

1. Tendência para circunstâncias maioritariamente negativas; má sorte (ex.: nesse dia, por azar, faltou à aula; como é possível ter tanto azar?). = ADVERSIDADE, DESGRAÇA, DESDITA, ENGUIÇO, INFELICIDADE, INFORTÚNIO, MALDIÇÃOFORTUNA, SORTE

2. Acontecimento desafortunado, infeliz (ex.: sagraram-se campeões, apesar dos azares que surgiram ao longo da prova). = DESGRAÇA, INFELICIDADE, INFORTÚNIO

3. [Antigo] [Antigo] [Numismática] [Numismática] Moeda asiática.

4. [Botânica] [Botânica] Planta de flores brancas odoríferas.

5. [Viticultura] [Viticultura] Casta de uva branca.

6. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] O mesmo que azarão.


interjeição

7. Expressão que indica resignação, conformidade em relação à má sorte.

etimologiaOrigem etimológica:árabe az-zahar, felicidade, acaso feliz, dado, de zahr, flor [pintava-se uma flor numa das faces do dado].

iconeConfrontar: asar.
azar2azar2
( a·zar

a·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar azo, oportunidade a. = CAUSAR, MOTIVAR


verbo pronominal

2. Apresentar-se, oferecer-se.

etimologiaOrigem etimológica:azo + -ar.

iconeConfrontar: asar.
azarezitosazarezitos


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).