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azarão

A forma azarãopode ser [derivação masculino singular de azarazar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
azarãoazarão
( a·za·rão

a·za·rão

)


nome masculino

1. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] [Hipismo] [Hipismo] Cavalo em que poucos apostam por ter menos hipóteses de ganhar uma corrida.

2. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Indivíduo ou grupo que tem poucas probabilidades de triunfar numa prova ou competição.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: AZAR
sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: FAVORITO

etimologiaOrigem etimológica:azar + -ão.

azar1azar1
( a·zar

a·zar

)


nome masculino

1. Tendência para circunstâncias maioritariamente negativas; má sorte (ex.: nesse dia, por azar, faltou à aula; como é possível ter tanto azar?). = ADVERSIDADE, DESGRAÇA, DESDITA, ENGUIÇO, INFELICIDADE, INFORTÚNIO, MALDIÇÃOFORTUNA, SORTE

2. Acontecimento desafortunado, infeliz (ex.: sagraram-se campeões, apesar dos azares que surgiram ao longo da prova). = DESGRAÇA, INFELICIDADE, INFORTÚNIO

3. [Antigo] [Antigo] [Numismática] [Numismática] Moeda asiática.

4. [Botânica] [Botânica] Planta de flores brancas odoríferas.

5. [Viticultura] [Viticultura] Casta de uva branca.

6. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] O mesmo que azarão.


interjeição

7. Expressão que indica resignação, conformidade em relação à má sorte.

etimologiaOrigem etimológica:árabe az-zahar, felicidade, acaso feliz, dado, de zahr, flor [pintava-se uma flor numa das faces do dado].

iconeConfrontar: asar.
azar2azar2
( a·zar

a·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar azo, oportunidade a. = CAUSAR, MOTIVAR


verbo pronominal

2. Apresentar-se, oferecer-se.

etimologiaOrigem etimológica:azo + -ar.

iconeConfrontar: asar.
azarãoazarão

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).