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Parem

A forma Parempode ser [terceira pessoa plural do imperativo de pararparar] ou [terceira pessoa plural do presente do conjuntivo de pararparar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pararparar
( pa·rar

pa·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Cessar no movimento ou na acção.

2. Não passar além de.

3. Estacar.

4. Chegar a um termo ou fim.

5. Residir.

6. Permanecer; conservar-se.

7. Frequentar.

8. Descansar.

9. Recair ou vir ao domínio ou propriedade de alguém (uma coisa depois de outros a terem possuído).

10. Reduzir-se ou converter-se (uma coisa em outra diferente da que se esperava).


verbo transitivo

11. Impedir a continuação do movimento, curso ou progresso de.

12. Aparar.

13. Sustentar.

14. Fixar; conservar.

15. Prevenir.

16. Apontar (ao jogo).


verbo auxiliar

17. Usa-se seguido da preposição de e infinitivo, para indicar fim de acção, processo ou estado (ex.: ainda não parou de chover).

etimologiaOrigem etimológica:latim paro, -are, preparar.

Ver também resposta à dúvida: pára segundo o Acordo Ortográfico de 1990.
ParemParem

Auxiliares de tradução

Traduzir "Parem" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.