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Malparada

A forma Malparadapode ser [feminino singular de malparadomalparado] ou [feminino singular particípio passado de malpararmalparar].

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malpararmalparar
( mal·pa·rar

mal·pa·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Sujeitar a mau destino. = ARRISCAR, AVENTURAR

etimologiaOrigem etimológica:mal + parar.
malparadomalparado
( mal·pa·ra·do

mal·pa·ra·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se malparou.

2. Que corre perigo ou tem poucas hipóteses de ter êxito.BEM-PARADO

3. Que é ou está pouco seguro. = ARRISCADOBEM-PARADO

4. Que é considerado incobrável, irrecuperável ou de cobrança ou recuperação muito difícil (ex.: crédito malparado; dívida malparada).


nome masculino

5. Crédito que é considerado incobrável ou de cobrança muito difícil (ex.: o malparado no crédito à habitação tem aumentado).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de malparar.


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.