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voltaras

Será que queria dizer Voltarás?

A forma voltarasé [segunda pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de voltarvoltar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
voltarvoltar
( vol·tar

vol·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar volta a, volver, virar; pôr do avesso.

2. Mostrar ou apresentar pelo lado ou face oposta.

3. Dar em troco.


verbo intransitivo

4. Regressar.

5. Tornar a vir.

6. Reaparecer, tornar.

7. Replicar, responder; dar volta ou voltas; tornar a fazer.

8. Mudar de rumo.

9. Fermentar segunda vez; toldar-se, turvar-se.

10. Retroceder.

11. Reincidir.


verbo pronominal

12. Virar-se, apresentar a cara a quem vem ao lado ou atrás.

13. Dirigir-se, recorrer.

14. Revolver-se, virar-se; dar voltas (na cama); investir, acometer.


voltar atrás

Voltar ao ponto de partida ou ao ponto inicial. = REGRESSAR

Mudar de opinião ou recuar na decisão tomada.

voltarasvoltaras

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.