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jeitão

A forma jeitãoé [derivação masculino singular de jeitojeito].

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jeitojeito
( jei·to

jei·to

)


nome masculino

1. Modo particular; maneira de ser ou de agir. = FEIÇÃO

2. Gesto habitual.

3. Leve movimento. = GESTO

4. [Informal] [Informal] Lesão em músculo ou tendão causada por determinado movimento. = TORÇÃO, TORCEDURA

5. Habilidade para determinada atividade ou tarefa. = APTIDÃO, INCLINAÇÃO, PROPENSÃO

6. Disposição, arrumação, ordem.

7. Solução, remédio (ex.: acho que esse problema já não tem jeito).


a jeito

Em posição que se presta a algo (ex.: com estes atrasos, está a pôr-se a jeito para ser despedido).

com jeito

Com perfeição.

dar jeito

Ser conveniente ou útil (ex.: não me dá jeito passar lá hoje). = CONVIR

dar um jeito

Resolver, reparar, arrumar ou improvisar alguma coisa (ex.: em meia hora, deu um jeito à casa).

fazer jeito

O mesmo que dar jeito.

etimologiaOrigem etimológica:latim jactus, -us, lançamento.

jeitãojeitão

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.