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grampeio

A forma grampeioé [primeira pessoa singular do presente do indicativo de grampeargrampear].

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grampeargrampear
( gram·pe·ar

gram·pe·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prender com grampos. = GRAMPAR

2. [Brasil] [Brasil] Prender com gancho metálico, com as pontas dobradas em ângulo recto. (Equivalente no português de Portugal: agrafar.)

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Levar para a prisão ou para detenção. = DETER, PRENDER

4. [Brasil] [Brasil] Tirar o que é de outrem. = FURTAR, ROUBAR

5. [Brasil, Gíria] [Brasil, Gíria] Agarrar com força o adversário ou atordoá-lo, metendo-lhe os dedos em gancho nos olhos.

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Colocar (telefone, linha telefónica, etc.) sob escuta.

etimologiaOrigem etimológica:grampo + -ear.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber se se deve escrever: subestabelecer ou substabelecer.
Os dicionários de língua portuguesa registam na sua maioria a forma substabelecer, deixando de parte a variante subestabelecer. No entanto, e apesar de a forma substabelecer dever ser considerada preferencial por ser a que se encontra atestada em dicionários e vocabulários de língua portuguesa, a variante gráfica subestabelecer não pode ser considerada errada, porque segue o padrão de outras palavras com registo nos dicionários, como subespaço, subestação ou subestimar, estando mesmo inserida no extenso e actualizado Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.