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gramasse

A forma gramassepode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de gramargramar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de gramargramar].

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gramar1gramar1
( gra·mar

gra·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pisar (o linho) com gramadeira. = TRILHAR

2. [Informal] [Informal] Comer, beber, engolir.

3. [Informal] [Informal] Aguentar, aturar, suportar.

4. [Informal] [Informal] Gostar muito de (ex.: gramou à brava andar de avião). = CURTIRDESGRAMAR

5. Levar (uma tareia).


verbo intransitivo

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Chamar.

7. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Clamar.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

gramar2gramar2
( gra·mar

gra·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

[Brasil] [Brasil] Cobrir(-se) de grama (ex.: mandou gramar o jardim; o terreno gramou-se). = RELVARDESGRAMAR

etimologiaOrigem etimológica:grama + -ar.

gramassegramasse

Auxiliares de tradução

Traduzir "gramasse" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).