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esclareça

A forma esclareçapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de esclareceresclarecer], [terceira pessoa singular do imperativo de esclareceresclarecer] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de esclareceresclarecer].

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esclareceresclarecer
|cê| |cê|
( es·cla·re·cer

es·cla·re·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar ou comunicar luz ou claridade a.

2. Iluminar.

3. Tornar claro (o obscuro ou duvidoso).

4. Tornar claro ou compreensível. = EXPLICAR, ELUCIDAR

5. Ilustrar.


verbo intransitivo

6. Tornar-se límpido (o céu, o tempo).

7. Amanhecer.

8. Iluminar, alumiar.


verbo pronominal

9. Tornar-se claro (o obscuro ou desconhecido).

10. Obter esclarecimentos sobre algo. = ELUCIDAR-SE, ILUSTRAR-SE, INFORMAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:es- + claro + -ecer.

esclareçaesclareça

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.