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esclareça

Que esclarece ou auxilia o esclarecimento....


explicação | n. f.

Exposição clara (de coisa difícil, obscura ou duvidosa); esclarecimento; interpretação....


facho | n. m.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


visto | adj. | n. m. | prep.

Conhecido, notório, sabido; considerado, reputado; aceite, recebido, acolhido....


buda | n. m.

No budismo, designação dada a quem alcança um estádio de iluminação ou sabedoria suprema....


ilustração | n. f.

Acto ou efeito de ilustrar ou de se ilustrar....


comentário | n. m. | n. m. pl.

Nota ou apontamento com que se aclara um texto....


édipo | n. m.

Decifrador de enigmas....


limpo | adj. | n. m. | adv.

Isento de sujidade ou imundície....


fanador | n. m.

Homem que pratica a circuncisão (ex.: os técnicos de saúde realizam sessões de esclarecimento com os fanadores)....


evidência | n. f.

Qualidade de evidente; certeza manifesta....


Questão prévia que esclarece ou classifica um predicamento. (Mais usado no plural.)...



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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