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desenvolvidos

A forma desenvolvidospode ser [masculino plural de desenvolvidodesenvolvido] ou [masculino plural particípio passado de desenvolverdesenvolver].

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desenvolverdesenvolver
|ê| |ê|
( de·sen·vol·ver

de·sen·vol·ver

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar do invólucro ou daquilo que envolve. = DESEMBRULHAR

2. Desdobrar ou desenrolar o invólucro de.

3. Fazer crescer; aumentar as faculdades intelectuais de.

4. Dar incremento a.

5. Propagar.

6. Expor minuciosamente.

7. Tornar claro (o obscuro). = EXPLICAR

8. Ampliar; tirar consequências (a um tema ou tese).

9. Examinar em todos seus aspectos.

10. Fazer perder o acanhamento ou o pejo a.

11. Representar num plano todos os lados de uma construção.


verbo pronominal

12. Crescer.

13. Progredir.

14. Aumentar.

15. Propagar-se; estender-se, prolongar-se.

16. Perder o acanhamento.

etimologiaOrigem etimológica:des- + envolver.
desenvolvidodesenvolvido
( de·sen·vol·vi·do

de·sen·vol·vi·do

)


adjectivoadjetivo

1. Grande.

2. Crescido.

3. Adiantado, instruído.

4. Que tem progredido.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de desenvolver.

Auxiliares de tradução

Traduzir "desenvolvidos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).