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complete

A forma completepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de completarcompletar], [terceira pessoa singular do imperativo de completarcompletar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de completarcompletar].

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completarcompletar
( com·ple·tar

com·ple·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Acrescentar alguma coisa a algo para que fique completo; tornar ou tornar-se completo (ex.: os alunos têm de completar os espaços em branco; os lugares sentados completaram-se depressa; eles são tão diferentes que se completam).


verbo transitivo

2. Fazer a parte final; acrescentar o complemento (ex.: não conseguiu completar o discurso). = ACABAR, CONCLUIR, REMATAR, TERMINAR

3. Chegar a ter; atingir uma idade, uma quantidade ou um valor (ex.: completou 60 anos; acrescentou umas uvas para completar 2 quilos). = FAZER

etimologiaOrigem etimológica: completo + -ar.
completecomplete

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Traduzir "complete" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.