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CONTINGENTE

A forma CONTINGENTEpode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de contingentarcontingentar], [terceira pessoa singular do imperativo de contingentarcontingentar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de contingentarcontingentar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome masculino].

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contingentecontingente
( con·tin·gen·te

con·tin·gen·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que pode ou não existir ou acontecer. = EVENTUAL, INCERTO

2. Que acontece por acaso ou por acidente. = ACIDENTAL, CASUAL, FORTUITO

3. Que, entre vários, compete a cada um.

4. Que foi pensado para substituir outro na ocorrência de eventualidades (ex.: planos contingentes).


nome masculino

5. A parte que cabe a cada um numa distribuição. = QUINHÃO, QUOTA-PARTE

6. Determinação quantitativa.

7. Destacamento de militares para o desempenho de uma missão ou para a realização de determinada tarefa.

8. Grupo de militares que se destacam para um serviço.

9. Quantidade máxima de pessoas ou de objectos.

etimologiaOrigem etimológica:latim contingens, -entis, particípio presente de contingo, -ere, tocar, atingir, chegar a, ser vizinho de, encontrar, achar, acontecer.

contingentarcontingentar
( con·tin·gen·tar

con·tin·gen·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fixar contingentes para as mercadorias. = CONTINGENCIAR

2. Estabelecer limitações. = CONTINGENCIAR, LIMITAR

3. Criar contingentes.

etimologiaOrigem etimológica:contingente + -ar.

CONTINGENTECONTINGENTE

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Eu gostaria de obter informação sobre a forma plural correta para o termo hora-extra, ou hora extra, que designa horas trabalhadas além do expediente regular do funcionário de uma instituição. A forma correta é horas extra, horas extras ou hora extras?
A grafia correcta é hora extra, sem hífen, e o plural é horas extras.