PT
BR
Pesquisar
Definições



Ardera

Será que queria dizer arderá?

A forma Arderapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de arderarder] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de arderarder].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
arderarder
|ê| |ê|
( ar·der

ar·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Estar em fogo ou aceso (ex.: o telhado estava a arder).

2. Estar muito quente (ex.: a criança ardia em febre).

3. Provocar ou sentir ardor ou sensação de calor intenso ou queimadura (ex.: o álcool arde; tenho a pele a arder). = ARDEJAR

4. Ser picante; causar ardor na língua ou cavidade bucal (ex.: esta malagueta arde bastante). = PICAR

5. Sentir sensação de ardor.

6. Brilhar como chama.

7. Fazer estragos. = GRASSAR

8. Alterar-se, um alimento, tornando-se desagradavelmente acre. = ESTRAGAR-SE

9. [Figurado] [Figurado] Ser atormentado por.

10. [Regionalismo] [Regionalismo] Gafar-se (a azeitona madura).


ficar a arder

Ter prejuízo, geralmente financeiro.

etimologiaOrigem etimológica:latim ardo, -ere.

ArderaArdera

Auxiliares de tradução

Traduzir "Ardera" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.