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zoai

A forma zoaié [segunda pessoa plural do imperativo de zoarzoar].

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zoarzoar
( zo·ar

zo·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ter som forte e confuso.

2. Fazer ruído durante o voo (um insecto). = ZUMBIR, ZUNIR

3. Fazer barulho semelhante ao de alguns insectos quando voam. = ZUMBIR, ZUNIR

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Armar confusão (ex.: não precisa ficar gritando e zoando).

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Divertir-se (ex.: saímos para dar um rolé e zoar).


verbo transitivo e intransitivo

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer troça de. = CAÇOAR, GOZAR

etimologiaOrigem etimológica: origem onomatopaica.
iconeConfrontar: soar.
zoaizoai


Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.