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retraída

A forma retraídapode ser [feminino singular de retraídoretraído] ou [feminino singular particípio passado de retrairretrair].

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retrairretrair
|a-í| |a-í|
( re·tra·ir

re·tra·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Puxar para trás. = RECOLHER, RETIRAR

2. Impedir a saída ou a manifestação de. = CONTER, CONTROLAR

3. Desviar.


verbo transitivo e pronominal

4. Provocar ou sofrer contracção. = CONTRAIR, ENCOLHER

5. Fazer recuar ou recuar.


verbo pronominal

6. Ficar reservado ou recolhido. = CONCENTRAR-SE, RECOLHER-SE

7. Colocar-se longe dos outros. = AFASTAR-SE, ISOLAR-SE

8. Voltar atrás em dito ou compromisso. = CONTRADIZER-SE, DESDIZER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim retraho, -ere, puxar para trás, fazer voltar para trás.

retraídoretraído
( re·tra·í·do

re·tra·í·do

)


adjectivoadjetivo

1. Puxado para trás; encolhido.

2. [Figurado] [Figurado] Reservado; sentido; acanhado; calado.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de retrair.

retraídaretraída

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.