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referendaste

A forma referendasteé [segunda pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de referendarreferendar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
referendarreferendar
( re·fe·ren·dar

re·fe·ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Submeter a um referendo.

2. Assinar, como responsável.

3. [Política] [Política] Assinar o ministro, depois do chefe do Estado, um decreto ou carta de lei para que possa ter execução.

4. Confirmar ou aceitar algo que já foi aprovado ou assinado por outrem.

etimologiaOrigem etimológica:latim referendus, -a, -um, particípio passado de refero, referre, trazer ou levar de novo, remeter, dar, responder, relatar + -ar.

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Traduzir "referendaste" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.