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quebrantado

A forma quebrantadopode ser [masculino singular particípio passado de quebrantarquebrantar] ou [adjectivoadjetivo].

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quebrantadoquebrantado
( que·bran·ta·do

que·bran·ta·do

)


adjectivoadjetivo

Que se quebrantou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de quebrantar.

quebrantarquebrantar
( que·bran·tar

que·bran·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Deitar abaixo ou partir em pedaços. = ABATER, ARRASAR, QUEBRAR

2. Amachucar; abolar; amolgar.

3. Tornar mais suave; dar lenitivo a. = ABRANDAR, ACALMAR, APAZIGUAR, SUAVIZAR

4. Tornar mais manso ou mais obediente. = AMANSAR, DOMAR, DOMINAR, VENCER

5. Desrespeitar um compromisso, um dever, uma ordem. = INFRINGIR, QUEBRAR, TRANSGREDIR, VIOLAR

6. Passar além de. = ULTRAPASSAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

7. Diminuir, tirar ou perder a energia ou o vigor. = ALQUEBRAR, DEBILITAR, ENFRAQUECER

8. Deixar ou ficar sem ânimo ou sem força moral. = ABATER, MORTIFICAR, PROSTRAR, VERGAR


verbo intransitivo e pronominal

9. [Ocultismo] [Ocultismo] Sofrer a acção de quebranto, feitiço ou mau-olhado.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *crepantare, do latim crepo, -are, fazer ruído seco, crepitar, retinir, abrir-se, rachar-se.

quebrantadoquebrantado

Auxiliares de tradução

Traduzir "quebrantado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.