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militei

A forma militeié [primeira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de militarmilitar].

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militar1militar1
( mi·li·tar

mi·li·tar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo ao exército ou a outro ramos das forças armadas.

2. Relativo à organização das forças armadas.

3. Relativo à guerra ou às tropas.

4. Relativo à milícia.

5. Apoiado pelas forças armadas (ex.: golpe militar).


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

6. Que ou quem faz parte do exército ou de outro ramo das forças armadas.


nome de dois géneros

7. Soldado.

etimologiaOrigem etimológica:latim militaris, -e.

militar2militar2
( mi·li·tar

mi·li·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser militar.

2. Servir ou ter carreira nas forças armadas.

3. Prevalecer, preponderar.


verbo transitivo e intransitivo

4. Estar ou participar em campanha, combate ou guerra. = COMBATER, LUTAR, PUGNAR

5. Defender ideias ou causas. = COMBATER, LUTAR, PUGNAR


verbo transitivo

6. Estar filiado (ex.: ele agora milita no partido).

etimologiaOrigem etimológica:latim milito, -are, ser soldado.

militeimilitei

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.