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lustráramos

A forma lustráramosé [primeira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de lustrarlustrar].

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lustrarlustrar
( lus·trar

lus·trar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer com que alguma coisa fique a brilhar, geralmente esfregando (ex.: lustrar os metais). = DAR LUSTRE, POLIRDESLUSTRAR, EMBACIAR, EMPANAR

2. Fazer brilhar com cera, graxa, verniz ou substância semelhante.EMBACIAR, EMPANAR

3. Examinar minuciosamente. = ESQUADRINHAR, PERSCRUTAR, REVISTAR

4. Visitar frequentemente (ex.: lustrava a igreja da aldeia).

5. [Pouco usado] [Pouco usado] Purificar por meio de água. = LAVAR


verbo transitivo e pronominal

6. Tornar ou ficar culto ou instruído. = ILUSTRAR, INSTRUIR


verbo intransitivo

7. Ter brilho. = BRILHAR, FULGIR, FULGURAR, LUZIR, REFULGIR, RESPLANDECER, RUTILAR

etimologiaOrigem etimológica:latim lustro, -are, purificar.

lustráramoslustráramos

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Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).