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lardeada

A forma lardeadapode ser [feminino singular de lardeadolardeado] ou [feminino singular particípio passado de lardearlardear].

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lardearlardear
( lar·de·ar

lar·de·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Culinária] [Culinária] Introduzir pedaços de toucinho numa peça de carne.

2. [Figurado] [Figurado] Meter de permeio; colocar algo a meio de. = ENTREMEAR, INTERCALAR, INTERPOR, INTERVALAR

etimologiaOrigem etimológica:lardo + -ear.

lardeadolardeado
( lar·de·a·do

lar·de·a·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se lardeou.

2. Que tem pedaços de toucinho no seu interior ou no seu recheio (ex.: carne assada lardeada).

3. Que tem algo de permeio. = ENTREMEADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de lardear.

lardeadalardeada

Auxiliares de tradução

Traduzir "lardeada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a pronúncia correta do plural de rolo (rolos).
A palavra rolos, plural de rolo, pronuncia-se com o o fechado, /ô/, na primeira sílaba, da mesma maneira que bolos, plural de bolo. Nestes casos não se verifica diferença vocálica entre o singular e o plural, ao contrário do que acontece em casos apresentados na resposta plural com alteração de timbre da vogal tónica.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.