PT
BR
Pesquisar
Definições



filado

A forma filadopode ser [masculino singular particípio passado de filarfilar] ou [adjectivoadjetivo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
filadofilado
( fi·la·do

fi·la·do

)


adjectivoadjetivo

Que se filou.

etimologiaOrigem etimológica: particípio de filar.
filar1filar1
( fi·lar

fi·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Agarrar à força. = PRENDER

2. Segurar com os dentes.

3. Roubar.

4. [Náutica] [Náutica] Aproar (a embarcação) ao vento.

6. [Brasil] [Brasil] Seguir de maneira dissimulada.

7. [Brasil] [Brasil] Namoriscar à distância.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pedir algo emprestado, geralmente sem intenção de devolver; obter gratuitamente (ex.: filar cigarros). [Equivalente no português de Portugal: cravar.]


verbo pronominal

9. Agarrar-se com os dentes.

10. [Figurado] [Figurado] Agarrar-se, segurar-se.


verbo intransitivo

11. [Brasil] [Brasil] Ser aceite ou admitido.


verbo transitivo e intransitivo

12. [Brasil] [Brasil] Espreitar, vigiar.

etimologiaOrigem etimológica: latim fibulo, -are, agrafar, prender.
filar2filar2
( fi·lar

fi·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Relativo a ou que contém fios.

etimologiaOrigem etimológica: latim filum, -i, fio + -ar.
filadofilado

Auxiliares de tradução

Traduzir "filado" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.