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parecendo

A forma parecendoé [gerúndio de parecerparecer].

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parecerparecer
|cê| |cê|
( pa·re·cer

pa·re·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar mostras ou sinais; assemelhar-se.

2. Afigurar-se.

3. Levar a crer.


verbo pronominal

4. Assemelhar-se, ser conforme (ex.: ele parece-se com o pai; esta música parece-se a outra que já ouvi).


nome masculino

5. Maneira de pensar ou de ver. = ENTENDER, ENTENDIMENTO, OPINIÃO

6. Forma de pensar ou de avaliar. = JUÍZO, OPINIÃO, VOTO

7. Opinião baseada em argumentos (ex.: parecer favorável, parecer técnico).

8. Fisionomia e disposição do corpo (ex.: ele tinha bom parecer). = ASPECTO, PRESENÇA


ao parecer

O mesmo que ao que parece.

ao que parece

Segundo as aparências. = APARENTEMENTE

parecer bem

Ser agradável à vista; ser conveniente ou decente.

parecer mal

Ser desagradável à vista; não ser conveniente ou não ser decente.

tomar parecer

Receber ou pedir conselho.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio *parescere, do latim pareo, -ere, aparecer.

Ver também resposta às dúvidas: parecer (II); pronúncia de parecer.
parecendoparecendo

Auxiliares de tradução

Traduzir "parecendo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).