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esboçado

A forma esboçadopode ser [masculino singular particípio passado de esboçaresboçar] ou [adjectivoadjetivo].

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esboçadoesboçado
( es·bo·ça·do

es·bo·ça·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se esboçou.

2. Que se planeou ou delineou de forma inicial ou provisória.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de esboçar.
esboçaresboçar
( es·bo·çar

es·bo·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer o esboço ou os primeiros traços de. = BOSQUEJAR, DELINEAR, ESQUISSAR, RASCUNHAR, TRACEJAR

2. Começar a fazer um plano; começar a criar na mente ou na imaginação. = ALINHAVAR, IMAGINAR, PLANEAR, PLANEJAR

3. Mostrar de forma discreta; deixar ver um pouco (ex.: esboçou um sorriso). = ENTREMOSTRAR


verbo pronominal

4. Começar a tomar uma forma ou uma estrutura.

etimologiaOrigem etimológica:italiano sbozzare.
Confrontar: esbouçar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "esboçado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.