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ambiente

A forma ambientepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de ambientarambientar], [terceira pessoa singular do imperativo de ambientarambientar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de ambientarambientar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome masculino].

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ambienteambiente
( am·bi·en·te

am·bi·en·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que envolve ou está à volta de alguma coisa ou pessoa. = ENVOLVENTE

2. Que é relativo ao meio físico ou social circundante (ex.: música ambiente; temperatura ambiente).


nome masculino

3. Conjunto das condições biológicas, físicas e químicas nas quais os seres vivos se desenvolvem. = MEIO AMBIENTE

4. Conjunto das circunstâncias culturais, económicas, morais e sociais em que vive um indivíduo (ex.: ambiente familiar; ambiente laboral; ambiente descontraído). = ATMOSFERA, MEIO AMBIENTE

5. Espaço físico delimitado (ex.: ambiente fechado). = LUGAR, RECINTO


ambiente de trabalho

[Informática] [Informática]  Parte do interface gráfico de um sistema operativo onde se encontram ícones que representam pastas, ficheiros, programas ou atalhos para funcionalidades. = ÁREA DE TRABALHO

etimologiaOrigem etimológica:latim ambiens, -entis, particípio presente de ambio, -ire, cercar, rodear.

ambientarambientar
( am·bi·en·tar

am·bi·en·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

Adaptar ou adaptar-se a um novo ambiente. = AMBIENTALIZAR

etimologiaOrigem etimológica:ambiente + -ar.

ambienteambiente

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.