PT
BR
Pesquisar
Definições



desconectámos

Será que queria dizer desconectamos?

A forma desconectámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de desconectardesconetardesconectar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
desconectardesconectar ou desconetardesconectar
|èct| ou |èt| |èct| ou |èt| |èct|
( des·co·nec·tar des·co·nec·tar ou des·co·ne·tar

des·co·nec·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desfazer ou desligar uma conexão ou uma ligação.

2. Desligar ou interromper uma corrente eléctrica.


verbo transitivo e pronominal

3. [Informática, Telecomunicações] [Informática, Telecomunicações] Desfazer uma ligação a um computador ou dispositivo ou a uma rede de computadores ou dispositivos. = DESLIGAR

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: CONECTAR

etimologiaOrigem etimológica:des + conectar.

sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: desconetar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: desconectar.
grafiaGrafia no Brasil:desconectar.
grafiaGrafia em Portugal:desconetar.
desconectámosdesconectámos

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se denomina um período de cinco meses de cada ano.
Nos dicionários e vocabulários por nós consultados não encontrámos atestada nenhuma palavra que corresponda ao significado pretendido. No entanto, há um conjunto de palavras, derivadas directamente do latim, que designam períodos de x meses (cf. bimestre, trimestre, quadrimestre, semestre, septimestre, decemestre), pelo que, pela mesma lógica, é possível utilizar para um período de cinco meses a palavra quinquemestre (do latim quinquemestris, -e), que, apesar de não estar dicionarizada, respeita a mesma adaptação ao português das palavras acima referidas (note-se que quinque- é um elemento composicional que forma outras palavras em português, como quinquecelular ou quinquídio).



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.