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arrepiares

A forma arrepiarespode ser [segunda pessoa singular do futuro do conjuntivo de arrepiararrepiar] ou [segunda pessoa singular infinitivo flexionado de arrepiararrepiar].

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arrepiararrepiar
( ar·re·pi·ar

ar·re·pi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Levantar ou levantarem-se os cabelos ou o pêlo. = ENCRESPAR, ERIÇAR, RIÇAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

2. Causar ou sentir arrepios. = HORRIPILAR

3. Causar ou sentir horror. = HORRIPILAR


verbo transitivo

4. Provocar relevo ou ondulação numa superfície. = ARREGAÇAR, ENRUGAR

5. Riçar; eriçar.


verbo intransitivo

6. [Caça] [Caça] Erguer, a caça ferida, o voo e cair logo morta.

7. [Regionalismo] [Regionalismo] Salgar levemente (ex.: arrepiar o peixe).

etimologiaOrigem etimológica:latim horripilo, -are, ter o pêlo eriçado.

Auxiliares de tradução

Traduzir "arrepiares" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).