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adquirido

A forma adquiridopode ser [masculino singular particípio passado de adquiriradquirir], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino plural].

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adquiridoadquirido
( ad·qui·ri·do

ad·qui·ri·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se adquiriu.

2. [Medicina] [Medicina] Que resulta de factores externos, por oposição ao que é congénito ou hereditário (ex.: caracteres adquiridos; doença adquirida).

3. [Psicologia] [Psicologia] Que foi aprendido ao longo da vida, por oposição ao que é inato.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

4. Que ou o que foi obtido ou alcançado e é considerado estável e consensual (ex.: dado adquirido; este direito é um adquirido que não pode ser posto em causa).

adquiridos


nome masculino plural

5. [Direito] [Direito] Conjunto de bens obtidos na constância do matrimónio (ex.: casaram em regime de comunhão de adquiridos).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de adquirir.

adquiriradquirir
( ad·qui·rir

ad·qui·rir

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Alcançar a posse de (por indústria, diligência, preço, troca, etc.).

2. Granjear.

3. Ser invadido por.

4. Obter.

adquiridoadquirido

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).