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Mós

Será que queria dizer mos?

A forma Mósé [feminino plural de ].

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Imagem

Pedra pesada e redonda para moinho ou lagar (ex.: mó de cima; mó de baixo).


nome feminino

1. Pedra pesada e redonda para moinho ou lagar (ex.: mó de cima; mó de baixo).Imagem = MOENDA

2. Pedra em que se amolam instrumentos cortantes ou perfurantes.

3. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Dente queixal.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Grande quantidade; grande ajuntamento.


fazer mó

[Brasil: Norte] [Brasil: Norte] Fazer com que a boiada descreva espiral, para tomar em seguida a direcção desejada.

na mó de baixo

[Informal] [Informal] Numa fase de privações.

Com pouca importância ou influência.

na mó de cima

[Informal] [Informal] Numa fase próspera.

Com grande importância ou influência.

etimologiaOrigem etimológica:latim mola, -ae, pedra de moer.

iconeConfrontar: mo.
MósMós

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.