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mós

Será que queria dizer mos?

A forma mósé [feminino plural de ].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
Imagem

Pedra pesada e redonda para moinho ou lagar (ex.: mó de cima; mó de baixo).


nome feminino

1. Pedra pesada e redonda para moinho ou lagar (ex.: mó de cima; mó de baixo).Imagem = MOENDA

2. Pedra em que se amolam instrumentos cortantes ou perfurantes.

3. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Dente queixal.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Grande quantidade; grande ajuntamento.


fazer mó

[Brasil: Norte] [Brasil: Norte] Fazer com que a boiada descreva espiral, para tomar em seguida a direcção desejada.

na mó de baixo

[Informal] [Informal] Numa fase de privações.

Com pouca importância ou influência.

na mó de cima

[Informal] [Informal] Numa fase próspera.

Com grande importância ou influência.

etimologiaOrigem etimológica:latim mola, -ae, pedra de moer.

iconeConfrontar: mo.
mósmós

Auxiliares de tradução

Traduzir "mós" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.