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transbordais

A forma transbordaisé [segunda pessoa plural do presente do indicativo de transbordartransbordar].

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transbordartransbordar
( trans·bor·dar

trans·bor·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Sair para fora das bordas ou dos limites (ex.: o rio transbordou as ribas; o vinho já transborda o copo; a ribeira transborda do leito; os rios transbordaram; o líquido vai transbordar). = DESBORDAR

2. Estar muito cheio (ex.: a sala transbordou; a estação transbordava de gente). = DESBORDAR

3. Não caber em si; não se poder conter (ex.: transbordar de alegria; a irritação já transbordava). = DESBORDAR


verbo transitivo

4. Transportar de um meio de transporte para outro (ex.: transbordaram os passageiros de um comboio para outro).

5. Dar sinais de. = DERRAMAR, EXPANDIR


verbo intransitivo

7. Sobejar, superabundar.

8. Derramar-se, espalhar-se.

9. Ultrapassar os limites da prudência.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: TRASBORDAR

etimologiaOrigem etimológica:trans- + borda + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "transbordais" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.